Juiz Federal, Titular da 4ª Vara Federal de Niterói – Rio de Janeiro, Professor Universitário, Mestre em Direito, pela Universidade Gama Filho – UGF, Pós-graduado em Políticas Públicas e Governo – EPPG/UFRJ, Bacharel em Direito, pela Universidade Federal Fluminense – UFF,Conferencista da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro – EMERJ, Professor Honoris Causa da ESA – Escola Superior de Advocacia – OAB/RJ, Professor da Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Getúlio Vargas – EPGE/FGV, Membro das Bancas Examinadoras de Direito Penal dos V, VI, VII e VIII Concursos Públicos para Delegado de Polícia/RJ, sendo Presidente em algumas delas, Conferencista em simpósios e seminários, Autor de artigos publicados na imprensa e em revistas especializadas (O Dia, Jornal do Commercio, Jornal O Fluminense, Folha Dirigida, Tribuna da Imprensa, Correio Braziliense, Revista dos Tribunais, Doutrina/ID, Revista de Direito Tributário/Malheiros, Revista In Verbis/IMB, Consulex, ADCOAS, ADV-COAD, Justilex e das Revistas de Direito do IEJ, Defensoria Pública, AJUFE, TRF da 1a Região, Justiça Federal/RJ, entre outras). Com todas essas atribuições, William Douglas hoje é referência nacional na carreira pública e deixa para nós algumas dicas e conselhos.
1- Atualmente a área de Ciências Humanas e Sociais como a saúde e educação, está cada vez mais precária com descaso político, condições de trabalho e propostas salariais desumanas. Qual o conselho que você deixa para um candidato que pretende se inscrever nessas duas áreas?
A pessoa deve seguir seu sonho e sua vocação. As dificuldades existem em todas as carreiras e lugares, e não adianta fugir dos desafios. É melhor que a pessoa os enfrente na área de sua preferência do que noutra. Quanto às dificuldades, quanto mais escuro estiver um lugar, mais ele vai precisar de luz, e mais uma chama fará diferença. Que o leitor seja essa chama.
2- Tratando-se de governo do Estado e Município, como um funcionário público pode exigir melhores condições? Você concorda com greves, paralisações e participações em conselhos e sindicatos?
Existem mil caminhos para a luta política, sendo o mais importante, mas não o único, o momento do voto. Greves e paralisações são péssimas para todos, mas às vezes é o único modo de o governante ouvir alguém. Quanto aos sindicatos, é muito bom que existam e que as pessoas participem deles.
3- Qual a dica que você deixa para as provas discursivas? Existe uma técnica?
Existem muitas! Recomendo que a pessoa visite meu site, onde encontrará várias: www.williamdouglas.com.br
4- Você concorda com o sistema de cotas para negros? Isso reforça o preconceito? E os índios, como ficariam nessa história?
As cotas em geral são para índios e negros, e ainda temos as cotas sociais, por ser de escola pública ou por renda. No meu blog e no meu site tenho vários artigos sobre esse tema. Recomendo que os interessados leiam.
5- Na escolha de um cargo, o que mais deve chamar a atenção ao candidato? O mercado? O número de vagas? A paixão?
Se a pessoa precisa alimentar os filhos, pagar as contas, se está desempregado, a escolha deve ser por onde aparecer a oportunidade. Se a pessoa tiver mais tranquila, e puder investir, deve seguir sua vocação. Nem sempre podemos fazer o que gostamos, às vezes temos que fazer o que é necessário. O mercado sempre terá vagas para quem estiver bem preparado. O que faz diferença não é a quantidade de vagas ou os movimentos do mercado, mas a pessoa em si. Ainda mais se ela estiver nas mãos de Deus.
fonte: Ministério Apascentar de Nova Iguaçu
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